
- Primeira aparição: Amazing Stories, fevereiro de 1942, p. 218 em diante.
- Título em Português: Robô AL-76 extraviado.
- Título anterior à publicação: Source of Power (Fonte de Poder)
- Publicação no Brasil: Nós, Robôs (1984, Hemus); Nós, Robôs (1987, Círculo do Livro);
- Comentários: Apesar de ter sido escrita na mesma época de vários outros contos de robôs como Runaround, e Liar!, não foi incluído na coletânea Eu, Robô por destoar muito e não se encaixar na narrativa construída para a coletânea.

Vamos lá: eu sentei aqui para escrever uma resenha bem negativa para este conto. Para começo de conversa, o robô é utilizado como elemento cômico (o que eu levei quase como uma ofensa pessoal — Freud explica), e os personagens são muito exagerados, por exemplo os caipiras que resolvem resolver o problema com suas espingardas e ancinhos. Existem várias piadinhas salpicadas aqui e ali, porém eu não conseguia achar graça, apesar de sempre pensar: “olha só, uma piada”… “olha só, outra piada aqui”… “Ah, Asimov, eu vi o que você tentou fazer ali”, e etc.
Porém, após terminar o primeiro rascunho deste texto e ficar ruminando um pouco, me lembrei de uma coisa curiosa: o Isaac Asimov que mais gosto de ler é o Asimov bem humorado, persona que ele foi desenvolvendo com o tempo conforme foi desenvolvendo segurança como escritor. Esse Asimov tão confiante a ponto de não se levar a sério, obviamente, não nasceu pronto. Sendo assim, creio que este conto é importante, como outros escritos por volta desta época, alguns até antes deste, pois possibilitou a ele explorar essa veia cômica, mesmo que tenha demorado um pouco para acertar o tom e o timing das piadas. Ele terá muito mais sucesso em alguns contos que leremos juntos muito em breve, tanto usando seus personagens robôs como em outros contextos.
Conclusão: não é seu conto típico de robôs, então precisa ser lido através de uma perspectiva diferente. É o primeiro conto de robô até agora que não pude classificar com o selo Asimov Verde. Foi uma sábia decisão não incluí-lo na coletânea Eu, Robô.
Ranking dos Contos até a publicação de 1941.035 – Robot AL-76 Goes Astray. Para lista das as obras em ordem cronológica, clique aqui.

- 1938.003 – Marooned off Vesta
- 1939.014 – Robbie
- 1940.019 – Homo Sol
- 1940.021 – The Imaginary
- 1940.025 – Reason
- 1941.028 – Liar!
- 1941.031 – Super-Neutron
- 1941.032 – Nightfall
Asimov Verde: Os melhores, imperdíveis!

- 1938.002 – The Callistan Menace
- 1938.005 – Ring Around the Sun
- 1938.006 – The Weapon
- 1938.010 – Trends (Ad Astra)
- 1939.015 – Half-Breed
- 1940.023 – Heredity
- 1941.027 – The Little Man on the Subway
- 1941.030 – The Hazing
- 1941.033 – Not Final!
- 1941.035 – Robot AL-76 Goes Astray
Asimov Amarelo: Medianos, interessantes.

- 1938.009 – The Magnificent Possession
- 1939.011 – The Weapon Too Dreadful to Use
- 1939.013 – Black Friar of the Flame
- 1939.016 – The Secret Sense
- 1940.020 – Half-Breeds on Venus
- 1940.024 – History
- 1940.026 – Christmas on Ganymede
- 1941.034 – Legal Rites
Asimov Vermelho: Só para os fãs mais completistas.

- 1934.000 – Little Brothers
- 1938.001 – Cosmic Corkscrew
- 1938.004 – This Irrational Planet
- 1938.007 – Paths of Destiny
- 1938.008 – Knossos in Its Glory
- 1939.012 – The Decline and Fall
- 1939.017 – Life Before Birth
- 1939.018 – The Brothers
- 1940.022 – The Oak
- 1941.029 – Masks
Asimov Azul: Contos perdidos, textos alternativos, ou exercícios literários para os quais seria impossível – ou injusto – fazer qualquer crítica.
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